Por que a Catedral é a expressão perfeita da Cristandade Medieval

Entenda o que foi o estilo gótico, “a arte mais magnífica que o mundo conheceu desde os gregos”, na expressão de Emile Mâle. Nesta aula, passaremos em revista de todas as 16 igrejas filmadas no curso, conhecendo suas histórias e suas principais características.

Desde Vítor Hugo, no século XIX, compara-se a Catedral a uma bíblia de pedra.

Nada há de mais irônico do que chamar a Idade Média de Era de Trevas, pois ela foi, no sentido mais literal da expressão, a Era da Luz.

Mestres-de-obras, escultores, pedreiros e vidraceiros, o camponês, o artesão, o burguês, o padre, o cavaleiro, o nobre, o bispo e o rei. Todos participavam da construção das catedrais – era o esforço conjunto de uma civilização.

A Catedral é uma imensa orquestra, na qual está impressa a cosmovisão medieval, de forma harmônica e ordenada.

O homem medieval amava a natureza – e imprimiu-a na Catedral como adorno e como símbolo de realidades superiores.

A representação das Sete Artes Liberais, dos Vícios e das Virtudes, dos Ofícios Humanos, dos Trabalhos dos Meses e das Obras de Misericórdia.

Como a Cristandade via o Antigo Testamento, primeiro ato da história universal, no qual a humanidade estava à espera do Salvador.

Em Jesus Cristo está clara a história do mundo. Tudo vem desembocar n'Ele e d'Ele tudo partirá.

Não houve época em que Maria foi mais venerada do que nos séculos XII e XIII. É o que vemos na Catedral.

Para o medieval, o que dá unidade à história é a sucessão dos santos. Por eles, e unicamente por eles, se explica a história do mundo.

Por que a Catedral é a expressão perfeita da Cristandade Medieval

O medieval sabe que o mundo terminará e como terminará: Jesus mostrou no Evangelho e São João no Apocalipse.

A vitória da Igreja e a derrota da Sinagoga, símbolo do judaísmo nascido da negação de Cristo e dos poderes e doutrinas que se opõem à Igreja pelos séculos