Uma viagem rumo ao coração da Cristandade

Conheça a Civilização Católica da Idade Média por meio de sua expressão mais perfeita: a Catedral

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Entenda o projeto

Conhecendo a Cristandade por meio da Catedral

Esse é, sem dúvida, o projeto mais audacioso da Escola de História da Igreja.

Trata-se de uma busca pela civilização católica: a Cristandade Medieval, uma civilização propositalmente esquecida pelo mundo moderno. Mas não é uma civilização perdida. O grande monumento da Cristandade Medieval continua de pé.

Contrastando com essa modernidade fugaz, tempo do descartável, da falta de solidez e da firmeza, a Catedral, sólida como a Tradição Católica, permanece erguida.

Diz um historiador que “se de toda a Cristandade medieval, só tivessem subsistido as catedrais; pois bem, seriam suficientes para fazer compreender esse mundo em tudo (...) o que ele tem de essencial: a sua espiritualidade, a sua moral, a sua vida cotidiana, os seus trabalhos, a sua literatura, e, em certo sentido, a sua política.” (Daniel-Rops, A Igreja das Catedrais e das Cruzadas, capítulo IX)

Através da Catedral podemos conhecer essa remota civilização, apreender seu espírito e conhecer os personagens que a construíram.

Decidimos, então, partir nessa busca: fomos ao coração da velha Cristandade Medieval para ensinar a história dessa Civilização por meio das Catedrais. Estamos produzindo um curso em campo, mostrando os registros históricos que sobreviveram em pedra aos séculos.

Este projeto não tem apenas o objetivo de ensinar a História da Cristandade.

Esperamos, ainda, que seja um singelo contributo civilizacional, dentro de nossas possibilidades. Na anarquia pós-moderna em que vivemos, muitos defendem que a Igreja deve dialogar com o mundo, com a modernidade, e chegar a um meio termo. Nós, por outro lado, concordamos com John Senior: “sucede exatamente o oposto”, diz ele, “para sobrevivermos, devemos encarar a Cristandade.”

Devemos encarar a Cristandade

Vemos no Brasil um movimento que pretende colocar as coisas em ordem, nas escolas, nas famílias, na política, nas artes e, sobretudo, na Igreja. Mas não é possível fazê-lo sem termos o olhar fixo naquela civilização em que, diz o papa Leão XIII, “a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil.”

Não fiquemos como estrangeiros a observar a catedral como um mero monumento, belo e exótico, impressionante, mas desatualizado. Não.

Entremos nas Catedrais e penetremos na luz que iluminou os que um dia nelas rezaram e, antes de transformar o mundo lá fora, restauremos, em primeiro lugar, a verdadeira cultura da Cristandade em nós mesmos.

Contamos com seu apoio.

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